Zero Trust: A Nova Base da Segurança Digital Empresarial

Autor: Telium Networks
Publicação: 19/09/2025 às 11:00

O aumento do trabalho remoto, a adoção massiva de aplicações em nuvem e a expansão da mobilidade corporativa deixaram claro: o modelo de segurança baseado em perímetro não é mais suficiente. Afinal, quando colaboradores acessam sistemas de qualquer lugar, em múltiplos dispositivos, não existe mais o “dentro” ou “fora” da rede.

É justamente nesse cenário que surge o Zero Trust — uma estratégia em que nada é confiável por padrão e cada acesso deve ser validado continuamente. A lógica é simples, mas transformadora: “nunca confie, sempre verifique”.

 

Diferença entre segurança tradicional e Zero Trust

No modelo tradicional, o foco estava em proteger o perímetro da rede, como se fosse uma muralha em torno da empresa. Uma vez dentro, usuários e sistemas tinham liberdade de circulação.

O Zero Trust rompe essa lógica:

  • No perímetro: quem está dentro da rede tem acesso amplo, confiando no ponto de entrada.
  • No Zero Trust: cada solicitação de acesso, mesmo dentro da rede, passa por autenticação e verificação de contexto (usuário, dispositivo, localização, hora, tipo de recurso).

Esse controle granular reduz drasticamente os riscos de acessos indevidos e movimentos laterais de invasores.

 

Desafios técnicos para implementar o modelo

Apesar de suas vantagens, adotar Zero Trust exige superar alguns pontos críticos:

  • Integração de sistemas legados: nem sempre aplicações antigas estão preparadas para autenticação multifator ou microsegmentação.
  • Gestão de identidades e acessos (IAM): é preciso controlar permissões de forma dinâmica, adaptando-se às mudanças do time.
  • Monitoramento contínuo: a análise em tempo real de tráfego e comportamento é essencial para detectar anomalias.
  • Conectividade estável: gargalos na rede podem comprometer autenticações em tempo real ou verificações adicionais, gerando frustração e riscos.

 

Como a conectividade influencia na segurança

Pouco se fala sobre isso, mas o Zero Trust só funciona com infraestrutura de rede confiável. Se o link cai, a autenticação trava; se a latência é alta, o acesso é interrompido; se a rede é instável, políticas podem falhar.

É aqui que entra a importância de links dedicados, redundância inteligente e SD-WAN: garantir não apenas velocidade, mas consistência e previsibilidade. Em outras palavras, a segurança digital depende tanto da estratégia quanto da qualidade da conectividade.

 

Como a Telium apoia empresas na adoção do Zero Trust

A Telium oferece soluções que tornam a estratégia Zero Trust prática e operacional:

  • Link dedicado com alta disponibilidade: base estável para autenticação contínua e tráfego seguro.
  • Redundância e SD-WAN: garantem resiliência em casos de falhas, mantendo políticas ativas mesmo em cenários de indisponibilidade.
  • Firewall de próxima geração e microsegmentação: proteção granular contra movimentação lateral de ameaças.
  • Monitoramento 24x7: visibilidade total para identificar padrões de acesso, anomalias e ameaças em tempo real.

 

Conclusão

O Zero Trust não é apenas uma tendência, mas um novo padrão de segurança digital. Ele redefine a forma como empresas estruturam acessos, redes e monitoramento, eliminando a falsa sensação de segurança do modelo tradicional.

E para que tudo funcione sem gargalos, é preciso contar com conectividade estável e confiável. Nesse ponto, a Telium combina expertise em infraestrutura crítica e segurança avançada, permitindo que empresas adotem o Zero Trust como base sólida para o futuro da segurança empresarial.