Tudo sobre cloud computing e a terceira plataforma de TI
Autor: Telium Networks
Publicação: 14/09/2018 às 03:10
O mundo está cada vez mais conectado. As ferramentas estão se tornando onlines por meio de dispositivos móveis e portáteis, como relógios, óculos e pulseiras que transportam chips inteligentes, se comunicando o tempo todo com a Internet das Coisas. O que torna tudo isso possível é a terceira plataforma de TI.
A nova infraestrutura é repleta de inovações e está levando empresas e consumidores a uma nova era digital. A virtualização intensiva está se tornando cada vez mais uma área entre os serviços de informação e soluções que formam uma camada mais estruturada entre os períodos de desenvolvimento de computadores, sendo conhecida como a terceira plataforma.
Ainda não sabe sobre essa inovação? Vamos te explicar tudo a seguir. Confira!
O que é a terceira plataforma de TI?
A terceira plataforma de TI é um conceito novo por aqui e também no exterior. O termo foi criado em 2010 pela IDC (International Data Corporation), empresa de consultoria mundial, para projetar um ambiente de computação mais moderno, flexível, interconectado e compatível às tendências tecnológicas atuais.
A terceira plataforma oferece mais espaço para as empresas arriscarem e criarem aplicativos móveis, entenderem os clientes e proporcionarem uma experiência melhor aos usuários. Ela transforma grandes volumes de dados em moedas de valor, permitindo que as empresas criem produtos e serviços mais competitivos.
Ao contrário das outras ondas de inovação, nessa o Brasil não chega atrasado. O país agora acompanha a tendência e anda lado a lado com as potências mundiais. As equipes de TI estão trabalhando para desenvolver um ambiente de TI moderno, seguro e flexível com base na perseguição e alinhamento das megatendências tecnológicas mais importantes, como:
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cloud computing (computação em nuvem);
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mobile (mobilidade);
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social business/media (mídias sociais e corporativas);
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big data analytics (ferramentas de captura e análise para grandes volumes de dados gerados).
Como as plataformas de TI evoluíram nos últimos anos?
O surgimento de novas tecnologias e a mudança da forma como nos comunicamos favoreceu o desenvolvimento da computação em nuvem. Mas o processo até aqui pouca gente conhece. Entenda a história:
Primeira plataforma
O primeiro passo da computação pode ser destacado pelas estruturas em mainframes. Supercomputadores eram utilizados para o processamento de dados militares, grandes corporações e instituições financeiras entre os anos 60, 70 e 80. Como exemplo, eles eram utilizados para realizar a contabilidade em diferentes empresas.
Não havia muitas máquinas durante esse período e o número de usuários e aplicativos associados era ainda menor. Também não havia democratização tecnológica na época e os computadores tinham uso bem limitado. Apenas o governo e as grandes empresas tinham acesso a eles.
Segunda plataforma
O período entre 1986 e 2010 é marcado pelo desenvolvimento e popularização dos computadores pessoais (desktop PC), o que deu início a um processo de revolução tecnológica. O uso de computadores foi inicialmente limitado a médias e grandes empresas, mas diferentemente do mainframe, foi estendido ao uso doméstico. Portanto, as primeiras redes de dados e o conceito cliente-servidor começam a se acumular, principalmente na Internet.
Terceira plataforma
De 2010 para cá, começam a surgir os primeiros serviços de nuvem (cloud computing). A partir daí, abriu-se o caminho para a terceira plataforma de TI. Nesse novo formato, a nuvem ganha um papel fundamental, permitindo uma conexão ampla entre usuários mobile, máquinas, softwares e servidores virtuais. Hoje, as empresas estão migrando suas infraestruturas de TI para a nuvem e passando a operar totalmente online.
Por que a cloud computing é o pilar desta inovação?
A computação em nuvem merece o seu próprio tópico aqui, já que ela foi a principal responsável por viabilizar o surgimento da terceira plataforma de TI. Em torno dela orbita uma incrível variedade de serviços e ferramentas capazes de transformar os processos de negócios e o modo como as organizações lidam como as tecnologias.
E isso não é novidade. De acordo com um estudo divulgado pela Frost & Sullivan, empresa de consultoria, as empresas brasileiras devem investir mais de US$ 1,1 bilhão em soluções baseadas em nuvem até 2020, consolidando de vez a era da terceira plataforma de TI.
Essa virtualização de forma ampla coloca a web como elemento central e de maior importância entre todos os outros, desde a formação de infraestruturas até os processos de compra e uso dos softwares como serviços (SaaS). Além disso, se percebe uma preocupação grande com o crescimento do volume de dados nas empresas e a capacidade que elas têm de analisá-los e utilizá-los em prol do negócio.
A produção de dados, parte, ainda, das pessoas, por meio das interações nas redes sociais, da produção de conteúdos digitais e da interação com os conteúdos produzidos pelas marcas. Tudo isso nos leva a um movimento em direção à IoT (Internet of Things), à Computação Cognitiva e à Realidade Aumentada (RA), além de muitas outras tecnologias disruptivas que farão parte dessa terceira plataforma de TI.
Nesse mundo de disrupção digital, onde tudo é acessado e usado por meio de um link apenas, a terceira plataforma de TI entrega suporte, hardwares e softwares que incentivam as empresas a buscarem por novos modelos de negócios e a impulsionarem o desenvolvimento para atender melhor às necessidades dos clientes.
Quando olhamos para os objetos e elementos que nos cercam, vemos que tudo está sendo digitalizado. Infraestrutura, hardware e software estão sendo reorganizados no mundo digital para causar disrupção e gerar inovações que permitam às empresas aproveitarem melhor a grande quantidade de dados produzida, independentemente da fonte e canal.
Como parte do processo, muitos recursos de TI são transferidos para a nuvem, o pilar mais importante da terceira plataforma de TI, cujo objetivo é ajudar as empresas a otimizar suas operações. A proposta da cloud computing é fornecer acesso a recursos de computação como um modelo de serviço para implementações mais rápidas de projetos em empresas, incorporando tecnologias convergentes.
Como o mercado tem correspondido a essa inovação?
Mesmo que o mercado corporativo desenvolva soluções baseadas em requisitos mais amplos ou específicos às suas necessidades, surgem novas maneiras de explorar e descobrir como aproveitar ao máximo o uso da terceira plataforma de TI.
Entre os gestores, observamos alguns questionamentos, como: qual é exatamente o papel da terceira plataforma de TI na economia? Ela realmente representa um valor agregado para o negócio? Ela substituirá as outras plataformas? Isso levará a uma redução nos custos?
O que sabemos até agora é que a terceira plataforma de TI permite que as empresas superem os obstáculos impostos pela plataforma anterior, dando maior acesso aos dados e análises para prever demandas de mercado.
Como você pode ver, a terceira plataforma de TI já é uma realidade e as empresas que estão cientes disso podem sair na frente e se beneficiar das vantagens em relação aos concorrentes. No entanto, você precisa ficar atento para não deixar essa oportunidade passar.
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